sábado, 12 de março de 2011

Transporte marítimo na Grande Florianópolis

Finalmente alguém (alguma autoridade) deixou de dar as costas pro mar. Esse catamarã que a prefeitura de Palhoça comprou pretende fazer parte dos meios de transporte que ligam a ilha de Florianópolis-continente em 6 meses.

É incrível como só agora e depois de anos sofrendo com engarrafamentos nas pontes se apontou essa possibilidade. Por que será? Quanto se ganha construindo pontes?

Sim, eu que sou natural de Porto Alegre ficava intrigada com tanta falta de opção viária, quando o que da vontade mesmo é de pular da ponte e sair nadando atravessando a baía norte como nos meus tempos de guarda-vidas faziamos nadando até a ilha do Campeche.
Tenho observado como as obras aqui em SC em geral, dão as costas pra natureza. E que natureza! Lindíssima!
 O Centro Sul por exemplo, está de costas pro mar, assim também falou Amyr Klink em uma palestra que ministrou no próprio Centro de Convenções em uma edição do Fórum Internacional do Esporte.

E Floripa não tem nenhuma marina pública! Acrescentou.

E aqui em Angelina, as casas são construídas de costas pra natureza. E o bonito é botar britas no chão e quem pode constrói muros altos justificando-se pela privacidade, pois não há registro de homicídios a longa data, nem violência que justifique esta preferência.

Ontem visitei o Mundo Car Mais Shopping em Palhoça: quanto espaço pra nada. Entrei e saí: deu tempo de não pagar o estacionamento.

Um comentário:

  1. E ainda dá tempo de pensar na vida durante a viajem de barco.Além de ser ecologicamente muito melhor do que pelas rodovias.

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Canção do Exílio

Minha terra tem palmeiras
onde canta o sabiá
as aves que aqui gorjeiam,
não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas
nossas várzeas tem mais flores,
nossos bosques tem mais vida
nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, a noite
mais prazer eu encontro lá
minha terra tem palmeiras
onde canta o sabiá.

Minha terra tem primores
que tais não encontro eu cá
em cismar sozinho a noite
mais prazer eu encontro lá
minha terra tem palmeiras
onde canta o sabiá

Não permita Deus que eu morra
sem que eu volte para lá
sem que desfrute os primores
que não encontro por cá
sem qu'inda aviste as palmeiras
onde canta o sabiá.

GONÇALVES DIAS