domingo, 25 de dezembro de 2011

Feliz Natal

Ele não parava pra tirar foto!
Esse é o cãozinho de Natal Desejo a todos os leitores do Filtro dos Sonhos um Natal maravilhoso e um 2012 cheio de amor, como mostra o olhar do Maré.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

3ª Corrida Rústica Vale das Graças

Nada como correr em casa.

Essa corrida foi realmente espetacular. Organização perfeita, detalhes e minúcias impecáveis organizadas com inteligência e amor.
Hortências no corredor de chegada, melzinho no kit são coisas muito acertadamente colocadas que davam as lindas cores de uma corrida em uma cidade turística serrana.
Muita gente veio conhecer a cidade através da corrida e muita gente vai voltar ano que vem pra ficar um ou dois dias, não dava tempo de conhecer a gruta a cachoeira e tudo mais.

A dois anos atrás eu era Staff da corrida, não poderia imaginar tudo que aconteceria na 3ª edição dela. Não poderia imaginar sequer que eu estaria correndo os longuíssimos 10 km também!

Agora um pouco do que aconteceu por lá neste dia 3 de dezembro de 2011.

Alongamento pré, tudo com espaço e tempo. Bênção do padre e discursos especiais.

A foto acima ganhou a corrida. Olha só a alegria do Edi da APAE sendo paparicado pelos dois atletas irmãos que correm um empurrando a cadeira de rodas com o outro numa velocidade inalcansável!!! O Renato Ventura, de azul, organizador da "festa" toda: parabéns só é pouco.
A arrecadação de donativos para o Natal apaeano foi um sucesso também! Graças a galera do loucos por Corridas do Facebook. A Marta Ventura faz milagre ou mágica com essa rede social virtual. Atrás do panetone está o Alfredo, aluno da APAE, ele ganhou minha medalha e ganhou o dia, eternamente grato, o amor em forma de aluno.
Largada da prova, volta de apresentação pela praça.
Aí foi mostrar pra que se veio.


Chegada em uma hora e alguns segundos, 8 minutos a menos que a primeira vez que fiz o percurso só de experiência lá em junho.

Foto dos Loucos na linha de chegada. Eu estou a direita, acima do piazinho.


Nunca a igreja de Angelina acolheu tanta gente louca! Cuidado com a fogueira pessoal! Essa é a maior foto do grupo até agora.

Sou a terceira melhor corredora dos 10k de Angelina.

Medalha de finisher.


Troféuzinho de terceiro lugar.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Alevinos

Final de novembro e início de dezembro feliz na fazendinha. Nesta noite a plati azul finalmente deu cria. 15 lindos alevinos. Quase que não aparecem na foto. Estão na parte de baixo da criadeira.
Ah que saudades das criações de Platis e Guppys que eu fazia antigamente. Este aquário foi meu presente de 15 anos. Escolhi ter ele e não ter festa e até hoje me trás alegria, coisa que seria passageira em uma festa.
21 anos depois ele continua  facinante como no primeiro dia que encheu-se de água.

ESTÁ LINDO!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Novos moradores

Chegaram hoje, dois novos moradores do aquário da Fazendinha. Há muito esperados, estão agora nadando nas águas puríssimas que vem direto da fonte aqui do morro ao lado. Presente do amigo Marcelo do Posto, vieram o Zoiudinho e a Plati Grávida, a qual terei muito trabalho até que chegue sua hora.
Olha ele aí!
O Zoiudinho e a carpinha atrás!
Difícil de tirar foto deles, muito movimento!

Zoiudinho, a Plati Grávida à esquerda e o Tânics Solitário à direita.


Nos primeiros momentos a Carpinha se esfregava no novo morador.
Ao fundo, mas na superfície, alfaces d'água.
 Muita planta pra diversão deles!
E o zoiudinho, a pesar de ter olhos grandes, deixava a comida passar a sua frente sem muitas vezes nem perceber.
Sejam bem vindos os dois!
Entretanto...
Aqui na Fazendinha, olho grande só no peixe! hehehe!!!

sábado, 12 de novembro de 2011

Filosofando sobre segurança e... medo (de novo)

Entre as perguntas que não se deve fazer hoje em dia estão:
Por que motivo a crise financeira não atingiu a indústria do armamento?
Por que motivo se gastou apenas no ano passado um trilão de dolares em armamento militar?
Por que motivo se realizam mais seminários sobre segurança do que sobre justiça?

São essas e outras coisas que Mia Couto na Conferência do Estoril deste ano  muito bem filosofa no bom português de Portugal.
Entre outras coisas ele afirma que
o custo para superar a fome mundial seria uma fração bem pequena do que se gasta em armamento.
Vale a pena ver.

domingo, 2 de outubro de 2011

Maratona Caixa de Santa Catarina

Dois de Outubro, lembrando o aniversário do pai, fiz esta homenagem, correndo por ele.
Certamente ele lá de cima, via ou sentia celebrando comigo, a cada passo,  a vida, o agora ou o sempre, a eternidade.

Saindo do túnel Antonieta de Barros
O dedo pra cima é pra lembrar de meu pai lá no céu que estaria hoje de aniversário.
Foi minha terceira corrida, o dia estava fantástico, perfeito pra correr, nublado não muito quente. Dentro do túnel muita vibração com festa e brincadeira dos participantes que amplificavam um coro de gritos. Floripa parou nesta manhã de domingo.

Sempre há uma luz no fim do túnel!

 Meditação em movimento.

Pique antes da chegada.
As famosas placas da ilha e seus dizeres.
 O túnel logo ali atrás.
Ao mesmo tempo corriam também a principal corrida do evento: a maratona. Os 10 km largaram depois e chegaram antes. Depois da corrida, uma longa espera pelos companheiros Loucos por Corrida que chegavam ao seu limite nos 42.195km. Muito legal foi resgatar o finalzinho da corrida deles como anjos da guarda resgatadores.

Alguem realizou um sonho hoje

Finisher!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

E se não tivéssemos medo?

Hoje, num intervalo do trabalho, comecei a folhear uma antiga revista Super Interessante. Encontrei ali uma reportágem muito boa sobre se não existisse o medo como seriam as coisas. E a gente pensa que sentir medo é ruim, né. Nem sempre.
A reportagem foi boa com uma ressalva, pois hora fala sobre como seria nos dias de hoje e outra hora fala que a tecnologia não se desenvolveria. Mas como pensar a sociedade de hoje sem tecnologia? Realmente de supetão não sentir mais medo hoje seria um caos; uma droga coletiva. Mas e se nunca, mas nunca mesmo houvéssemos sequer sentido medo? Existiríamos? Seria o paraíso? Ou o paraíso sem medo não poderia existir? Senão... Ou ainda: o medo é de fato tão bom que deva existir no paraíso?
Será que estamos então condenados a viver, morrer e ressucitar com medo? (Reencarnar pra quem acredita.)
Será que nunca ninguém e nem a bíblia conseguiu dizer como era ou como será o paraíso de tão inimaginável que ele é? Tomara né! Ou é tudo piração da nossa cabeça como o medo coletivo.
Bueno, aí vai a reportágem que não filosofa tão afundo. Acredite ou não no paraíso a quem quiser ler e ainda refletir está aí:

E se... não tivéssemos medo?

Leandro Narlock

Quem diria: aquele frio na espinha na hora de pular do trampolim é essencial para a nossa vida. O medo acaba com a gente quando estamos vendo um filme de terror ou tentando pular na piscina, mas, sem ele, não seríamos nada, coisa nenhuma. Na ausência do medo, não teríamos nenhuma reação em situações de perigo, como a aproximação de mastodonte na idade do gelo ou quando o carro vai dar de cara no poste. Essa proteção acontece involuntariamente: a sensação de temor chega antes às partes do cérebro que regem nossas ações involuntárias que ao córtex, a casca cerebral onde está o raciocínio.
Além desse medo primordial, existe o medo criado pela mente. Afinal, não corremos risco iminente de não perpetuar a espécie quando gaguejamos diante de uma possível paquera, ao tentar pedir aumento para o chefe ou quando construímos muralhas e bombas atômicas. Pelo contrário. "O medo de ser ridicularizado ou menos amado pelo outro é a fonte de neuroses e fobias sociais, mas está presente em todas as pessoas", diz a psicóloga Maria Tereza Giordan Góes, autora do livro Vivendo Sem Medo de Ter Medo. E o que aconteceria se seguíssemos com o medo involuntário mas deixássemos de ter o medo imaginário? Pois é, também não seríamos muita coisa.
O medo é um conceito fundamental para Freud, o pai da psicanálise. Segundo ele, é o medo da castração, de ser ridicularizado ou menos amado, que faz os homens lutar por objetivos e se submeter a provas sexuais e sociais. Sem medo, poderíamos ficar sem motivação de competir, inovar, ser melhor que o vizinho. Pior: viveríamos num caos danado, já que o medo de ser culpado e castigado é raiz para instituições e religiões. "Nunca uma civilização concedeu tanto peso à culpa e ao arrependimento quanto o cristianismo", afirma o historiador francês Jean Delumeau, autor do livro História do Medo no Ocidente.
"O medo se reproduz na forma da autoridade física e espiritual", afirma a psicanalista Cleide Monteiro. "Ele está na base de instituições que podem ser opressoras, mas fazem a sociedade andar para a frente longe de barbáries." Para a psicanálise, funciona assim: quando eu reconheço em mim a possibilidade de fazer mal a alguém, a enxergo também em você, então passo a temê-lo. Para podermos conviver numa boa, criamos coisas superiores para temer, como a polícia e a religião. Sem o medo, não teríamos nada disso. Sairíamos direto na faca.

Deus, que Deus?
A religião seria a primeira idéia a ficar obsoleta. Sem o medo do desconhecido, do que pode nos acontecer no futuro ou de catástrofes naturais, a imagem de seres superiores desapareceria. Com ela, sumiriam todos os códigos morais construídos pelos homens e vinculados à religião, como a noção de culpa e pecado.

Barbárie
A falta de culpa e pecado poderia causar horror total na sociedade. Fora os atos criminosos que não cometemos simplesmente porque não achamos correto, colocaríamos em prática todos aqueles que temos ímpeto de fazer mas somos freados pelo medo de ser condenados. Discussões, brigas, assassinatos e até estupros explodiriam.

Sem futuro
Medos imaginários são tidos como a causa de várias ações que tomamos para ter uma vida digna, saudável e estável, como comprar uma casa ou tentar ser promovido. Sem medo, nossa vida teria poucos objetivos e preocupações. Seríamos hedonistas, bêbados e glutões e não ligaríamos para o que poderia acontecer no dia seguinte. Morreríamos ainda jovens.

Racismo
O mundo seria um caos sem medo, mas talvez as nações e raças vivessem mais em paz. "O racismo é a exacerbação do medo coletivo de ser atacado", afirma a psicanalista Cleide Monteiro. Como o racismo é a fonte de grande parte da segregação, teríamos mais miscigenação – pelo menos nessa área, a situação ficaria mais justa.

Terra sem lei
Além de surgirem cenas de horror pela rua, não haveria ninguém para julgar os crimes, como a Justiça, já que as noções de pecado e culpa seriam diferentes. Também deixaria de existir a preocupação com o que o outro pode fazer quando você anda na rua. Ou seja: não existiriam leis ou instituições jurídicas para condenar quem não as cumprisse.

Tecnologia zero
Não teríamos medo, mas também não teríamos tecnologias feitas para nos proteger do imprevisível, como pára-raios ou açudes. A indústria bélica seria afetada: em vez de armas que possibilitam atacar de longe, sem mostrar o rosto e sem chance de contra-ataque, sairíamos na faca em brigas de esquina e nas guerras entre países. Remédios? Para que se preocupar com isso...
Iludido

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Track & Field Run Series

A lagoa da Conceição acordava de um sábado a noite de muita festa e não negava a ressaca, mas os patos já deslizavam por ali tomando seu café da manhã. A patinha aqui nervosíssima já estava louca pra sair correndo pra mais uma aventura- superação de 10 Km. Sempre dá aquele friozinho na barriga e a dúvida: será que vou dar conta?

Lagoa as 6 hs da manhã.
Simplesmente lisa e linda!
Lagoa cheia depois de uma semana inacreditavelmente ininterupta de chuva que provocou enchentes e desmoronamentos em SC.
Enquanto os noturnos voltavam cambaleantes para suas casas tomando ainda mais uma, a lagoa brilhava convidando a um dia maravilhoso (eu cantarolava Tarde em Itapuã)!

Os patinhos estão bem ali, onde a água ondula.
Chegando ao shopping Iguatemi Florianópolis as 7hs o estacionamento lotava com os 1.300 corredores.
-Chegaram cedo, as lojas só abrem as 10 pessoal!

Foi um tal de banheiro, carboidrato, água, banheiro de novo, troca roupa, guarda volumes, aquece e vamoooo que já vai dar a largada!

Olha o par de vaso!
A 454 chegou exatamente 4 minutos antes da 450 aqui!
Primeira corrida da Cleo. Curioso não?
Nesta festa as meninas todas parece que vieram com o mesmo vestido!!! Mas não tinha problema era mesmo pra exibir a chiquésima camiseta dri fit promocional da Track & Field.

Números brancos corriam 10 km e números azuis 5km.


Perto da metade do percurso.
Força!


Cruzando a linha de chegada!



Foi uma corrida quente no sol setembrino e dífícil pra mim que me recuperava de uma gripe do final de semana passado, mas no fim deu tudo certo e foi só alegria . No final nos encontramos todos e quase queimamos a máquina automática que tirava fotos instantâneas. Acho que era muita beleza junta e reunida.

Medalha de finisher.


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

MONTAIN DO

A primeira corrida rústica que participo não foi meramente uma rústica, mas um montain do, ou seja, percurso por dunas, trilhas, praias e ruas. 9 km muito suados e cheios de expectativas.
O Mountain Do é um evento esportivo pioneiro no Brasil de corrida em montanhas. Inspirado na fusão das tradicionais corridas européias de montanha, que surgiram na década de 90 na região dos alpes suíços, italianos e franceses, com as corridas populares.

Esta etapa foi na praia do Rosa -SC, uma das poucas praias de Santa Catarina ainda desconhecidas  por mim. Belíssima como a maioria das praias deste estado, pequena, cercada de morros e cercada de outras tantas praias tão lindas quanto ela mesma: Praia do Ouvidor, Praia Vermelha, Rosa Sul e Rosa Norte. Até baleias se fizeram presentes no mar gelado deste dia de inverno. Paisagem completa.

Cartaz do evento
A corrida iniciou as 15hs com todos os participantes passando com seus chips pelo tapete azul. Cada um disparava seu cronômetro de pulso ao cruzar o tapete, eu saí com calma bem tranquila mais para a metade e fundo da galera, era muita gente.


Estão vendo eu de azul passando pelo portal?
Nos toldos amarelos e verdes havia frutas e Gatorade (isotônico) a vontade. Também havia massagistas atendendo de graça. Tudo muito bem organizado, desde o estacionamento até a premiação e espetáculo pirotécnico a noite. Só faltou separar o lixo orgânico do lixo seco. Uma pena que um evento como esse não esteja ligado nesse sentido já que todo seu contexto é a natureza, o turismo e a qualidade de vida.


Antes da prova, brincando pra ver se passava o nervosismo.

O dedinho é de 1ª prova e pedido a Deus que me ajudasse e não de 1ºlugar.

Olha a felicidade da guria junto de seu "guru" das corridas (Renato).
Todo apoio para essa corrida foi dado pelo Renato. Mais um milagre da gruta de Angelina.
Quando digo todo apoio digo de A a Z, até a camiseta pra correr ele me emprestou! Todo o apoio nessa estréia. Gratidão.


E foi dada a largada. Nessa hora eu ainda ria.

Observem o chip verde preso no cadarço do tênis colorido.
É mais uma tecnologia usada para o esporte que eu ainda não havia visto de perto.

O espírito running! muito legal!

A galera que corre é muito parceira. Um pessoal educado, gentil, bonito e de um alto astral raro de se ver por aí. Durante a corrida havia momentos em que ficava um aglomeradinho de gente pra passar em uma trilha estreita ou numa subida de morro com uma vista linda então as pessoas faziam amizade só se ouviam palavras de estímulo e brincadeiras inteligentes, todos cooperando uns com os outros, mas sem parar de correr. Assim dá vontade de correr!








Parte da trilha por onde passou a corrida.


Aqui cada um tomava seu rumo. Eu segui à direita 9km.

Passando pelo tapete de chegada!!!

No final muita fruta e muito agasalho porque tava FRIOOO!!!



Minha medalha de finisher.

 E agora voltando a manhã antes da prova...
Fotos no pódio com companheiros da corrida que ainda nem tinha largado. Eu subi no 3º lugar, não tive tanta coragem.
E a confraternização, todas no 1º!


Na manhã seguinte um retorno a trilha.
Que sol maravilhoso!
Em Janeiro de 2012 o Montain Do vai para o deserto de Atacama no Chile. Hummm quem me dera!

Canção do Exílio

Minha terra tem palmeiras
onde canta o sabiá
as aves que aqui gorjeiam,
não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas
nossas várzeas tem mais flores,
nossos bosques tem mais vida
nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, a noite
mais prazer eu encontro lá
minha terra tem palmeiras
onde canta o sabiá.

Minha terra tem primores
que tais não encontro eu cá
em cismar sozinho a noite
mais prazer eu encontro lá
minha terra tem palmeiras
onde canta o sabiá

Não permita Deus que eu morra
sem que eu volte para lá
sem que desfrute os primores
que não encontro por cá
sem qu'inda aviste as palmeiras
onde canta o sabiá.

GONÇALVES DIAS