terça-feira, 15 de novembro de 2011

Novos moradores

Chegaram hoje, dois novos moradores do aquário da Fazendinha. Há muito esperados, estão agora nadando nas águas puríssimas que vem direto da fonte aqui do morro ao lado. Presente do amigo Marcelo do Posto, vieram o Zoiudinho e a Plati Grávida, a qual terei muito trabalho até que chegue sua hora.
Olha ele aí!
O Zoiudinho e a carpinha atrás!
Difícil de tirar foto deles, muito movimento!

Zoiudinho, a Plati Grávida à esquerda e o Tânics Solitário à direita.


Nos primeiros momentos a Carpinha se esfregava no novo morador.
Ao fundo, mas na superfície, alfaces d'água.
 Muita planta pra diversão deles!
E o zoiudinho, a pesar de ter olhos grandes, deixava a comida passar a sua frente sem muitas vezes nem perceber.
Sejam bem vindos os dois!
Entretanto...
Aqui na Fazendinha, olho grande só no peixe! hehehe!!!

sábado, 12 de novembro de 2011

Filosofando sobre segurança e... medo (de novo)

Entre as perguntas que não se deve fazer hoje em dia estão:
Por que motivo a crise financeira não atingiu a indústria do armamento?
Por que motivo se gastou apenas no ano passado um trilão de dolares em armamento militar?
Por que motivo se realizam mais seminários sobre segurança do que sobre justiça?

São essas e outras coisas que Mia Couto na Conferência do Estoril deste ano  muito bem filosofa no bom português de Portugal.
Entre outras coisas ele afirma que
o custo para superar a fome mundial seria uma fração bem pequena do que se gasta em armamento.
Vale a pena ver.

Canção do Exílio

Minha terra tem palmeiras
onde canta o sabiá
as aves que aqui gorjeiam,
não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas
nossas várzeas tem mais flores,
nossos bosques tem mais vida
nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, a noite
mais prazer eu encontro lá
minha terra tem palmeiras
onde canta o sabiá.

Minha terra tem primores
que tais não encontro eu cá
em cismar sozinho a noite
mais prazer eu encontro lá
minha terra tem palmeiras
onde canta o sabiá

Não permita Deus que eu morra
sem que eu volte para lá
sem que desfrute os primores
que não encontro por cá
sem qu'inda aviste as palmeiras
onde canta o sabiá.

GONÇALVES DIAS